Dentre os inúmeros temas que eu, como “rata de biblioteca” (entenda-se leitora voraz) tenho em minha estante, há alguns pelos quais nutro verdadeiro amor. A clássica obra de Sir Arthur Conan Doyle é um desses casos de irremediável admiração literária.
Sendo assim, dá para imaginar minha imensa satisfação ao retornar ao Escape Club, após adentrar ao universo de “Alice no País das Maravilhas”, para conhecer a sala “Sherlock Holmes: Investigação Misteriosa”.
Ao abrir a porta que leva ao cenário da partida, somos imediatamente conduzidos a Londres do século 19, mais precisamente ao apartamento em que o famoso detetive vivia. A ambientação é coerente com a época e com as histórias escritas por Conan Doyle, o que é um grande presente aos fãs dos livros (e consequentes filmes e séries).
Uma vez dentro da sala, temos a missão de encontrar em, até 60 minutos, provas deixadas por Sherlock, que provarão sua inocência e o libertarão da cadeia. Tudo é claro, seguindo diversas pistas deixadas de forma tão enigmática quanto eficiente, bem ao estilo do personagem. Caso contrário, também seremos levados pela Scotland Yard como cúmplices do mesmo crime do qual ele é acusado.
Sob a orientação de Leonardo (que também nos monitorou em nossa visita anterior), e após uma irretocável recepção de Sérgio – proprietário do estabelecimento – seguimos a inteligente trilha formada a partir de cada enigma e respectiva solução. A lógica que dá ritmo à partida faz com que todos os jogadores devam manter-se atentos durante todo o jogo, afinal, cada mínimo detalhe é importante.
Alguns desafios parecem muito específicos à primeira vista, mas, uma vez compreendidos, podem ser resolvidos por quem tiver maior capacidade de concentração e conseguir manter-se paciente, apesar do tempo correndo de maneira implacável (e, de alguma forma, surpreendente).
Para completar a maravilhosa experiência, a música ambiente – parte da trilha sonora criada em 2009, por Hams Zimmer para o filme “Sherlock Holmes”, estrelado por Robert Downey Jr. e Jude Law – é elemento importante para ajudar em nossa viagem mental. E por falar em música, vale dizer que, assim como na obra original, nosso querido detetive mantém seu grande apreço pela arte, nesta sala de escape game.
Devidamente caracterizados para a ocasião, concluímos a missão com 8 minutos e 41 segundos restantes. Já podemos ter nossa própria lupa!
Opção elementar para os amantes do gênero investigativo.
Para mais informações e reservas, acesse: www.escapeclub.com.br.
por Angela Debellis
