Como fã confessa do mutante invocado, estou feliz por escrever este texto após ter assistido à exibição oficial de “X-Men Origens: Wolverine” na Cabine de Imprensa (leia o Arquivo T Extraordinário sobre isso!).
Após contratempos, boatos, cenas refeitas com o prazo no limite e o absurdo vazamento da versão inacabada para a Internet, parece que o filme conseguiu “sobreviver”.
Os fãs mais ardorosos torcerão o nariz para muitos fatos apresentados, mas se nem a fidelíssima adaptação de “Watchmen” conseguiu agradar a todos, o primeiro vôo solo de Wolverine deve causar alguns arrepios exagerados.
O que ninguém lembra é que nos quadrinhos, o mordomo de Bruce Wayne não foi sempre um senhor de idade – como nas telonas – ou que Peter Parker enfrenta problemas quando seu fluído de teia acaba no meio de um combate – ao contrário do proposto na franquia cinematográfica, seu organismo não o produz. Essas “alterações” em nada prejudicaram as histórias, algumas até são mais convincentes do que as originais.
Mas parece que todas as críticas negativas a esse respeito foram reservadas para “X-Men Origens: Wolverine”. E quando os profissionais que analisam cinema vão assistir a alguma coisa com opinião pré-concebida, não há fator de cura ou regeneração excepcional que os faça mudar de ideia – o que é muito triste.
Quanto ao filme: a crítica completa vocês poderão conferir na próxima quinta-feira, 20 de abril, dia da estreia no Brasil. Mas o que dá para adiantar: Hugh Jackman continua competente no papel que o catapultou para o sucesso. E apesar de algumas mudanças desnecessárias na adaptação do original dos quadrinhos, a versão para os cinemas é sim um filme muito bom, que merece ser visto e revisto pela qualidade e complexidade da história de um dos personagens mais legais do mundo dos Super-Heróis.
Curiosidades:
Em 2008, Wolverine foi classificado na revista Wizard, como o #1 dos “Top 200 Personagens de Histórias em Quadrinhos de Todos os Tempos”.
Na Empire Magazine, o mutante aparece como #4 dos “50 Melhores Personagens de Histórias em Quadrinhos”.
por Angela Debellis