
Em 11 de janeiro de 1985, quando o Queen se apresentou no Rock in Rio, eu já tinha começado a trilhar o caminho de fã do Rock, mas ainda não tinha idade para comparecer a um evento desse porte. Eu me lembro das pessoas comentando e do brilho nos olhos daqueles que tiveram a oportunidade de acompanhar o show de perto.
Anos se passaram, as melodias do mundo ficaram menos harmoniosas com a prematura partida de Freddie Mercury em 1991, mas o poder das composições da banda permanece até hoje, de um jeito que somente os grandes conseguem explicar.

Na noite de ontem, 02 de abril, eu pude assistir a um show ao vivo que levou ao palco, toda a força e qualidade da banda britânica. A Queen Experience é uma banda que faz uma releitura tão eficaz quanto emocionante dos maiores clássicos do Queen e foi a responsável por levar centenas de pessoas presentes no teatro Bradesco (localizado no Bourbon Shopping, em São Paulo) a uma viagem pelo tempo.
Produzido por Mayra Mello, o espetáculo “Queen Experience in Concert” – que terá sua segunda apresentação na capital paulista na noite de hoje, 03 de abril – além da participação da banda que dá nome a ele (formada por Elvis Balbo, Cauê Brizola, Guga Teixeira e Fábio Del Popolo), também conta com uma orquestra sinfônica liderada pelo Maestro Eduardo Pereira, que amplifica ainda mais o que já é de uma qualidade extrema.

Durante 100 minutos, a plateia é convidada a se emocionar com títulos como “The show must go on”, “Who wants to live forever” e, é claro, “Love of my Life”. Cantar junto sob o ritmo das palmas em “Radio Gaga”, “We will rock will” e “Another one bites the dust”.
Ainda dá para se libertar ao som de “I want to break free” e sentir-se um verdadeiro campeão recitando a letra de “We are the Champions”. E essa é apenas uma parte do que o impecável repertório tem a oferecer.

Por mais que a tecnologia nos proporcione assistir a todo tipo de conteúdo no conforto de nossas casas, ouvir as músicas desejadas no momento e lugar em que quisermos, poucas coisas se equiparam à sensação de ver algo dessa magnitude ao vivo.
A participação dos espectadores, a entrega dos músicos, a troca de figurinos icônicos, a beleza das luzes que iluminam o palco, a emoção transmitida em cada nota. Tudo faz a experiência valer do acorde inicial ao agradecimento final.

E a garotinha que chorou em 1985, por não poder ir ao Rock in Rio, ontem – enquanto se questionava “Isso é a vida real? Isso é apenas fantasia?” – também derramou várias lágrimas, mas de satisfação por ter tido a chance de acompanhar um tributo tão impactante e valoroso quanto o Queen Experience in Concert.
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por Angela Debellis