
Você e sua equipe chegaram atrasados ao misterioso beco onde estava marcada uma atividade escolar e souberam que os demais alunos e professores foram transportados para outra dimensão pela instituição rival.
Cabe a vocês trazê-los de volta, em segurança, e evitar que as trevas dominem o mundo para sempre. Tudo, é claro, conseguindo resolver os desafios para escapar dentro dos sempre temidos 60 minutos.
Essa é a história de “Magus – Academia de Magia”, sala presencial do Escape 60’ que conduz os escapers a um mundo mágico e repleto de encantamento, desde a porta de entrada (que conta com um dos artefatos mais bonitos que já vi, entre todas as salas conhecidas, até aqui. Teria facilmente um em minha casa).
Os cenários que remontam o chamado Beco Belladona são muito bonitos e repletos de detalhes – que podem passar despercebidos à primeira vista, mas são importantes no decorrer do jogo. Vale dizer que, pistas encontradas em um ambiente podem fazer sentido apenas um tempo depois, então, é preciso ter ciência de que cada cantinho pode estar ligado direta ou indiretamente a outros.

Fomos orientados em nossa jornada pelo monitor Gabriel e, diferente de outras ocasiões, não precisamos pedir dicas. Caso percebesse que estávamos com dificuldade em resolver algum enigma, perdendo mais tempo do que deveríamos, ele mesmo nos passava alguma pista para ajudar a entender a proposta do desafio.
As dicas passadas pelo monitor não são diretas, elas apenas auxiliam o grupo a entender o que deve ser feito, então é preciso atenção a cada detalhe, para perceber como agir em cada ocasião.
Confesso que demorei um tempo para me adaptar a essa proposta, já que estou costumada a ter minha própria equipe solicitando ajuda, nos momentos em que nós achamos necessário. Mas, de todo modo, é bom contar com alguém dando uma luz, principalmente quando todos os componentes começam a falar ao mesmo tempo, sem chegar a lugar nenhum – estávamos em sete jogadores, mas a sala comporta até doze pessoas por partida.
Como já era de se esperar – afinal, estamos em um beco – a iluminação é baixa, na maior parte das ambientações, o que pode dificultar a visualização dos números em cadeados, então é legal ter pelo menos um dos jogadores com uma boa visão, para conseguir alinhar direitinho as sequências de abertura.

Embora já tenha vivido esse tipo de situação em jogos anteriores, tive a sensação de que “Magus – Academia de Magia” foi uma das salas que mais exigiram um trabalho coletivo, em que todos (ou pelo menos, a maior parte) dos escapers precisaram agir em conjunto, o que ajuda a nos conduzir a esse mundo verdadeiramente mágico.
Saímos da sala faltando 5 minutos e 47 segundos para o tempo limite, e isso nos deixou muito animados, não só por termos conseguido cumprir os desafios, mas porque esse foi nosso retorno às partidas presencial (depois da pandemia) e foi muito bom confirmar que ainda estamos em forma.
Aqui no site, há várias resenhas de salas que já conhecemos com nossos colegas de equipe Escapers Divertidos, para ajudar na escolha de suas próximas aventuras.
Para reservas e mais informações, acesse: https://escape60.com.br/.

Importante: Para chegar à sala é necessário subir escadas e os ambientes internos podem ser desafiadores (ou até mesmo não indicados) para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
por Angela Debellis