Quando parecia que a enxurrada de filmes juvenis que chegam aos cinemas ao mesmo tempo havia terminado, eis que surge “Marmaduke” (Marmaduke). Mas agora, os conflitos giram em torno de cachorros!
Para os que esperam por algo de fato baseado nas tirinhas de sucesso de Brad Anderson, criadas em 1954, ou nas animações da década de 1980, é importante salientar que o Marmaduke (voz de Owen Wilson) das telonas tem diferenças fundamentais. A maior delas: ele fala.
O simpático Dogue Alemão que dá nome ao filme, além de protagonista, é também o narrador da trama que mostra a mudança da família Winslow para a Califórnia, após uma promoção de Phil (Lee Pace), seu dono. O que só serve de pano de fundo, já que mais uma vez, os humanos são os coadjuvantes da ação.
Como em toda boa produção do gênero, os grupos são milimetricamente delineados pelas atitudes/finanças de seus membros. Entre outros, os “atletas” (representados pelos cães da raça Border Collie), os líderes que se auto impõem (cuja frente é tomada por um anti-social Rottweiler) e aqueles que não se encaixam em grupo algum (que sempre são os mais legais, ou simplesmente os Vira-Latas!).
Ao tentar se enturmar, o desajeitado cachorrão se envolve nas maiores confusões e até de uma improvável competição de surfe chega a participar.
Como já era de se esperar, depois de algumas decisões equivocadas, nosso divertido protagonista aprende que a amizade verdadeira vale mais que qualquer pedigree. Clichê? Sim. Ainda adequado aos dias atuais? Com certeza!
As crianças menores compõem o público alvo principal, mas é uma ótima pedida de “filme pipoca” para toda a família. Destaque para a relação amigável que Marmaduke tem com o gato de sotaque latino, Carlos (voz de George Lopez), de quem acredita ser meio-irmão!
Diversão garantida!
por Angela Debellis
