Você está convidado. Mas não muito

Imagine a seguinte situação: você recebe um convite para uma festa, com a justa solicitação de que confirme sua presença a quem o convidou. SEIS (six, sechs, ses, sei, έξι, 六, шесть) minutos depois, manda seu nome e afirma sua empolgação pelo evento.

Tudo seria lindo se não fosse uma observação: mesmo a confirmação sendo digna de um ninja do tempo (isso existe?), não há garantia de que sua entrada será autorizada. E, dois dias antes do evento, chega a inesperada resposta: “Sentimos muito, mas você não poderá participar, pois já houve lotação máxima do local. Esperamos que entenda”.

O QUÊ?? Lotação máxima em menos de 6 minutos? Tá, mesmo que você tentasse entender / acreditar, como se sentiria, se, um dia depois, descobrisse que amigos seus (sim, no plural), que mandaram a confirmação bem depois ou que tiveram uma primeira negativa como resposta, tiveram a entrada autorizada?

Pois é. Esse caso aconteceu conosco recentemente (BEM RECENTEMENTE). Recebemos o e-mail oficial com o convite de uma produtora responsável por uma cabine / coletiva de imprensa. Esperamos quase uma semana por uma resposta (o que nunca, nunca, nunca é legal de se fazer) e levamos essa tijolada na cara. Das duas, uma:

Alternativa 1: Mandaram 9687745785476346534873468 de convites para um evento que só comporta 200 (?) pessoas e tiveram que tirar no palitinho quem iria participar.

Alternativa 2: Mandaram 9687745785476346534873468 de convites porque é mais fácil dispará-los pelo mailing, mas já sabiam quem iria ou não ser aprovado.

O problema não foi a negativa da resposta, mas a omissão da verdade. Obviamente, a sala não estava lotada (como apareceu lugar para as outras pessoas que foram inseridas na lista depois?). Então… Pra quê justificar com uma mentira? Bastava falar que nossa confirmação não tinha sido aprovada e acabou! Simples assim (#ficaadica).

Então, da próxima vez que você receber um convite, fique esperto para ver se está 100% convidado! Porque há o risco de perceber na última hora, que desse mato não sai carcaju (ops! Coelho!).

por Ana David – especial para A Toupeira

Filed in: Arquivo T, Cinema

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