Crítica: “D.P.A. – O Filme”

Seguindo um caminho que se torna cada vez mais natural, um dos maiores sucessos da programação televisiva infantil atual chega à sua primeira aventura criada especialmente para os cinemas. “D.P.A. – O Filme” é a comprovação do amadurecimento e da qualidade da série produzida / exibida pelo Canal Gloob, cuja nona temporada está para estrear.

Na trama, o trio de detetives mirins composto por Bento (Anderson Lima), Sol (Letícia Braga) e Pippo (Paulo Henriques Motta) tem pela frente uma de suas mais importantes missões: impedir que o Prédio Azul seja implodido em questão de horas, por apresentar risco à vida dos moradores. Além de trazer de volta, em segurança, o quadro falante de Vó Berta (Suely Franco) que foi roubado.

Toda confusão começa após uma inusitada reunião de bruxos orquestrada pela síndica do local, Dona Leocádia (Tamara Taxman). O evento que reúne amizades de longa data da divertida personagem é o palco perfeito para o roubo de talimãs de proteção dos bruxos, o que os torna vulneráveis ao mundo exterior.

Para resolver o caso, as crianças contam a sempre providencial ajuda do mago Theobaldo (Charles Myara) e do porteiro / amigo Severino (Ronaldo Reis) – o agora proprietário de uma Kombi (azul, é claro!), que atua também como motorista no trajeto que a turminha faz em busca de suspeitos / culpados no que chama de “Clubinho Móvel”.

Quem acompanha a série ficará feliz ao rever o trio da primeira geração de detetives. Os agora adolescentes Capim (Cauê Moura), Mila (Letícia Pedro) e Tom (Caio Manhente) têm novas atividades, não são mais vizinhos de condomínio, mas mostram que a afinidade continua a mesmas quando são recrutados para ajudar a salvar o famoso prédio que também serve como sede oficial do clube.

Entre os novos rostos que surgem para agitar a narrativa, Mariana Ximenes (como Bibi Capa Preta), Maria Clara Gueiros (como Mari P.), Aílton Graça (como Temporão) e Otávio Müller (como Jaime Quadros). Cada um com particularidades específicas, que definem seu caráter e habilidades mágicas.

Com efeitos especiais que surpreendem pela competência e a ampliação de suas locações (são várias tomadas externas, inclusive empolgantes cenas que envolvem um submarino de verdade), a produção dirigida por André Pellenz – também responsável pela direção da série de TV – chega com jeito de quem tem pretensão (e reais possibilidades) de conquistar as telonas e aumentar a já significativa legião de fãs.

Vale conferir.

por Angela Debellis

Filed in: Cinema

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