Considerada uma das séries científicas mais importantes da televisão mundial, Cosmos foi criada e lançada em 1980 pelo astrônomo e cientista Carl Sagan com o título de Cosmos: Uma Viagem Pessoal. Sucesso de público, estima-se que a série foi assistida por quase meio bilhão de pessoas ao redor do mundo desde sua criação.
Após três décadas da sua estreia, a série voltou a ser exibida em 2014 em Cosmos: Uma Odisseia no Espaço – um remake da primeira temporada, apresentado pelo Neil DeGrasse Tyson – um seguidor de Sagan. Agora, em 2020, a franquia científica ganha uma nova temporada intitulada Cosmos: Mundos Possíveis, que estreia no dia 06 de junho, às 22h30, no National Geographic, também apresentada por Tyson.
Composto por treze episódios, Cosmos: Mundos Possíveis transportará o público através de uma jornada pela evolução da vida, o cosmos, átomos e até a análise do futuro que nos espera dentro 20 anos, sendo uma ótima fonte para quem se interessa por ciência, astronomia e o universo em geral.
E para esquentar a estreia, confira abaixo curiosidades científicas que a série Cosmos explicou em suas temporadas passadas.
O começo de tudo
No episódio “O Limiar da Eternidade”, de Cosmos: Uma Viagem Pessoal, Sagan aborda as origens do universo explicando desde o Big Bang, até a formação de galáxia, mostrando o que as crenças populares falam sobre o tema.
De forma didática, apresenta as noções básicas de física do universo, como o conceito das três dimensões – tudo o que existe tem comprimento, largura e profundidade – e a possível quarta dimensão (altura) para simbolizar a ideia de que o universo pode ter um tamanho oscilante.
A vida e morte das estrelas
No nono episódio de Cosmos: Uma Viagem Pessoal, o “A vida as Estrelas”, Sagan fala a respeito da vida e morte das estrelas, descrevendo seus estágios. As estrelas nascem a partir de uma nebulosa, se transformam nas gigantes vermelhas, depois em anãs brancas quando já perdem sua luz e, por fim, se transformam em estrelas de nêutrons ou buracos negros quando já possuem grande massa.
Calendário cósmico
Em “As Origens da Vida”, episódio de Cosmos: Uma Viagem Pessoal, Sagan apresenta aos espectadores o seu calendário cósmico, um método criado por ele para visualizar o tempo de vida do universo.
Este calendário tem como objetivo abreviar os mais de 13 bilhões de anos de história do universo dentro do período de um ano, sendo o Big Bang no primeiro dia de janeiro, exatamente à meia-noite, e o começo da cultura moderna no dia 31 de dezembro. Entre o primeiro e o último dia do calendário, Sagan inclui outros fatos que marcaram a ciência e humanidade.
O mundo microscópico
No episódio “Aprofundando”, de Cosmos: Uma Odisseia no Espaço, Neil daGrasse Tyson apresenta o mundo além do que os humanos enxergam. A bordo da nave da imaginação, DeGrasse viaja para o interior de uma gota de orvalho, onde observa a batalha entre dois protozoários.
Também acompanha animais microscópicos e analisa como tais teriam sobrevivido às cinco grandes extinções em massa do planeta Terra. Dando continuidade, fala da importância das plantas e da clorofila, reduzindo ainda mais o tamanho da nave da imaginação para explicar o processo em termos bioquímicos.
Cientistas esquecidos
Tanto em Cosmos: Uma viagem Pessoal, quanto em Cosmos: Uma Odisseia no Espaço, Sagan, DaGrasse e os roteiristas da série dão vida, nomes e rosto há uma dezena de cientistas que fizeram descobertas importantes para o mundo da ciência, mas que foram esquecidos e não tiveram o reconhecimento devido.
Em “As Irmãs Sol”, DaGrasse apresenta Annie Jump Cannone Henrietta Swan cujos trabalhos foram fundamentais para a atual classificação estelar. Já Cecilia Payne foi desacreditada pelo próprio orientador em relação ao trabalho intitulado “Atmosferas Estelares”, atualmente considerado um dos principais estudos de astronomia no século XX.
da Redação A Toupeira