Estou a anos-luz do que os entendidos chamam de “trekker”. Talvez por isso seja tão fácil escrever esse Direto da Toca.
Por não ser fã incondicional, consegui assistir à exibição oficial de Star Trek, sem grandes expectativas. E foi muito bom!
Na onda das “origens cinematográficas”, a tripulação comandada pelo Capitão James T. Kirk aparece mais jovem e muito bem representada por um elenco escolhido a dedo para estar à altura dos atores originais, da chamada “Série Clássica”.
A tecnologia cada vez mais avançada é forte aliada quando se quer contar histórias intergalácticas. O visual do filme é arrebatador, verdadeiro deleite para os espectadores.
Muita coisa foi pensada para agradar os que já conhecem a trama – em vários momentos, vi pessoas se divertindo com citações que pareciam normais para mim. Mas a produção acerta na medida e torna-se imediatamente interessante, desde os primeiros minutos – quando acontecimentos fundamentais provocam lágrimas até nos mais “durões” (sim, eu também chorei…).
E se eu só tinha ouvido falar no Spock, foi com muita alegria que revi seu intérprete, Leonard Nimoy, reprisando o papel, tão importante em sua carreira. Aliás, um dos óbvios – e inúmeros – destaques positivos fica para Zachary Quinto, em interpretação digna do icônico personagem.
Para os fãs, um presente. Para os leigos, a oportunidade de conhecer um mundo novo, repleto de carisma, boas histórias e a esperança de um futuro melhor e mais interessante.
Vida longa e próspera a esse promissor “reinício” da saga.
por Angela Debellis
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