Os esquilos cantores mais adorados do cinema estão de volta em “Alvin e os Esquilos: Na Estrada” (Alvin and the Chipmunks: Road Chip), o quarto filme da franquia. No longa, que mistura live action e animação, os irmãos Alvin, Theodore e Simon atravessam os Estados Unidos para impedir que seu pai de criação, Dave (Jason Lee), peça em casamento a nova namorada, Samantha (Kimberly Williams-Paisley).
A viagem proibida de Los Angeles a Miami é motivada pela existência de Miles (Josh Green), o filho de Samantha, que os convence de que o casamento afastaria Dave. Apesar da relação desde sempre conturbada entre os esquilos e o adolescente, a turma descobre, colocando o pé na estrada, que não seria tão ruim a ideia de se tornar uma família.
Durante o longo percurso até a costa oeste do país, Alvin e os Esquilos se envolvem em diversas confusões, sem esquecer as cantorias. Os momentos em que o trio começa a cantar se transformam em enormes flash mobs regados com muita música pop, no melhor estilo “as mais tocadas nas baladas atualmente”.
Para as crianças, é uma boa pedida para garantir a diversão nas férias, com humor leve e mensagem familiar. Já para os adultos – mesmo aqueles que gostam dos esquilos desde o primeiro filme, lançado em 2007 – há momentos em que o excesso de clichê chega a incomodar.
As cenas em que o vilão (Tony Hale) aparece são as mais manjadas, já que a perseguição aos esquilos fica repetitiva e cansativa e o personagem utiliza de caras e bocas deveras exageradas (ou feitas apenas para crianças).
Os que já são fãs da turminha, terão uma ótima chance de matar as saudades. Já os que vão assistir as aventuras do pela primeira vez, no entanto, podem sentir que o longa que estreia no dia 24 de dezembro acaba deixando muito a desejar.
por Kelly Amorim – especial para A Toupeira