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Crítica: “Anjos e Demônios”

A grande estreia da semana é a adaptação para as telas do primeiro livro do escritor Dan Brown, Anjos e Demônios (Angels & Demons).

Ao contrário do que muitos pensam, o filme não é uma sequência de “O Código Da Vinci”: o livro homônimo no qual é baseado, traz a primeira aventura do Professor de Simbologia, Robert Langdon, novamente interpretado por Tom Hanks.

Com a atenção mundial direcionada ao Conclave para eleição de um novo Papa – enquanto paira a dúvida sobre um suposto assassinato do anterior – a Cidade do Vaticano torna-se o alvo perfeito para uma ação de consequências inimagináveis.

O obscuro grupo conhecido por Illuminati dá indícios de retorno ao sequestrar os quatro Cardeais favoritos a assumir o cargo, além de roubar o que seria “a prova científica de Deus”: um composto chamado antimatéria.

Com ótimas cenas de ação e ritmo constante do início ao fim, o filme apesar de longo (140 minutos), consegue prender a atenção dos espectadores, sem ser cansativo.

Talvez essa intensidade seja o único “problema”. Quem leu a obra original sentirá falta de muitos elementos e estranhará as inúmeras modificações na estória. A “guerra” travada entre Ciência e Religião perde um pouco da importância que tem no livro.

Mas isso não tira o mérito da produção muito bem dirigida por Ron Howard e que atende a todos os requisitos fundamentais para se criar um sucesso.

Com cenários realistas e impressionantes – ainda mais porque a Igreja Católica não permitiu filmagens em nenhuma parte do Vaticano – é um espetáculo visual.

Vale conferir.

por Angela Debellis

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