Crítica do livro: “12 Anos de Escravidão”

CAPA_escravo_alternativa2.inddOriginalmente escrito em 1853, chega ao Brasil, através da Editora Seoman, “12 Anos de Escravidão”.

A obra serviu de base para a versão cinematográfica, já detentora de inúmeros prêmios e que desponta como uma das favoritas ao Oscar. A estreia brasileira acontece em 21 de fevereiro, data em que você poderá conferir nossa Crítica Completa.

A história real de Solomon Northup é contada pelo próprio, em 230 páginas, e se passa no período que se inicia com seu sequestro em 1841 e termina com seu resgate após 12 anos vivendo como escravo – apesar de sua condição de homem nascido livre.

Sem poupar detalhes aos leitores, é impossível não se comover – e até se revoltar – com sua trajetória. Toda dor, desespero e injustiça que viveu e presenciou, todas as horas em que parecia que sua vida estava fadada à exclusão da sociedade, tudo é narrado de maneira sincera e sem o uso de nenhum artifício para minimizar os fatos.

Fazendo uso de uma linguagem bastante formal – padrão da época – a obra nos conduz com facilidade à Nova York, Washington e Louisiana do século XIX e aos cenários de desolação formados pelas fazendas de senhores de escravos, com suas mentes pequenas e maldades ilimitadas.

Não é uma leitura fácil, justamente por ser “pesada”, mas é algo que se faz cada vez mais necessário, para que possamos nos lembrar (e por consequência nos envergonhar) do quão abominável pode ser o comportamento de certos humanos em relação à sua própria espécie.

Ficha Técnica:

Título: 12 Anos de Escravidão

Título Original: Twelve Years a Slave

Editora: Seoman

Tradução: Drago

Número de páginas: 230

Preço: R$ 19,90

Lançamento: 10 de fevereiro de 2014

ISBN: 978-85-98903-68-2

por Angela Debellis

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