Baseado na série homônima de grande sucesso da década de 1960, chega aos cinemas “O Agente da U.N.C.L.E.” (The Man from U.N.C.L.E.), com aparente fôlego para se tornar mais uma bem sucedida franquia da Warner Bros.
Na trama, passada em 1963, durante a Guerra Fria, um “renomado” ex-ladrão é recrutado pela CIA e torna-se seu agente mais eficiente. Seu nome? Napoleon Solo (Henry Cavill, lindo como sempre). Com clara preferência em trabalhar sozinho, ele se vê obrigado a cumprir uma missão ao lado de Illya Kuryakin (Armie Hammer, perfeito no papel), um agente russo bastante competente aos olhos da KGB.
A tal missão que começa na Alemanha Oriental, é proteger a aparentemente inocente Gaby Teller (Alicia Vikander), única fonte que poderá levá-los a impedir uma grande catástrofe mundial, envolvendo o uso ilícito de energia nuclear.
A ação continua na Itália, onde o trio deverá encontrar Victoria Vinciguerra (Elizabeth Debicki), a tão sedutora quanto mortal vilã a ser derrotada.
O grande destaque vai para a excelente química entre o trio de protagonistas. O equilíbrio entre suas personalidades tão distintas é o que faz com que o longa dirigido por Guy Ritchie consiga prender a atenção e conquistar a simpatia da maioria dos espectadores.
Vale dizer também que a riqueza de detalhes para caracterização da época é de um primor que merece aplausos. Do figurino aos objetos cênicos, tudo remete com perfeição à época retratada.
A trilha sonora é um show à parte. Com nomes que vão de Peppino Gagliardi, Solomon Burke a Tom Zé, é fácil se deixar envolver pelas músicas que se tornam “personagens” fundamentais ao se contar a história.
Hugh Grant faz uma discreta, mas muito influente participação, e o final deixa bem clara a intenção de se dar uma nova missão aos agentes. Na torcida para que realmente haja uma sequência!
Ah, nós estivemos no Tapete Vermelho do filme, que aconteceu no Rio de Janeiro. Quer saber como foi? Clique aqui!
por Angela Debellis
