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Crítica: “Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas”

Eu amo animações de todos os tipos, assim como também sou muito fã de histórias protagonizadas por heróis – sejam obras em quadrinhos, séries de TV ou adaptações cinematográficas. Então é fácil imaginar minha empolgação quando foi anunciado que uma das produções televisivas mais bacanas da atualidade iria ganhar as telonas.

A divertida trama de “Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas” (Teen Titans Go! To the Movies) mostra o quinteto formado por Robin (voz de Scott Menville na versão original e Manolo Rey na dublada), Estelar (Hynden Walch / Luisa Palomanes), Ciborgue (Khary Payton / Eduardo Borguerth), Ravena (Tara Strong / Mariana Torres) e Mutano (Greg Cipes / Charles Emmanuel) numa aventura épica na qual terão que provar para a aclamada diretora Jade Wilson (Kristen Bell / Priscila Amorim) que são valorosos o bastante para estrelarem seu próprio filme – desejo que é muito mais latente no líder do grupo, como pode ser visto no teaser e no trailer oficial.

Para isso, as mais inusitadas situações são apresentadas: desde a clássica e sempre bem-vinda viagem no tempo – e suas óbvias implicações – até o surgimento de um antagonista que tenha peso suficiente para rivalizar com a equipe (assim como um nome que seja legal de se pronunciar), papel desempenhado por “Slaaaade”, ou melhor, Slade (Will Arnett / Ricardo Schnetzer).

Muitos títulos tentam vender a ideia de que foram feitos “para toda a família”. Nesse caso, isso realmente faz sentido, porque tanto a construção das piadas mais simples / números musicais quanto as inúmeras referências a vários temas do Universo Nerd conseguem prender a atenção da plateia, das crianças menores aos adultos.

Assim como nos episódios exibidos na televisão, o roteiro tem um ritmo frenético, com situações extremas praticamente em sequência, o que não dá margens para que o espectador se sinta entediado em nenhum momento. Ainda que a excelente (e surreal) abertura já dê uma primeira ideia do que será mostrado, é quase inacreditável a quantidade e qualidade de todos os momentos cômicos que fazem parte da animação.

Com tantas cenas interessantes, é difícil destacar alguma específica, então vale dizer que a opção por rir de seus próprios defeitos e reveses – seja falando sobre aguardados filmes que não foram bem de bilheteria ou cenas de cunho dramático que acabaram virando memes -, transforma o roteiro de Michael Jelenic e Aaron Horvath (que também está à frente da direção com Peter Rida Michail) em um dos mais inteligentes dos últimos anos, no meio da sempre crescente avalanche de filmes de heróis produzidos.

No Brasil, outro acerto gigantesco do longa é a manutenção dos dubladores nacionais da série televisiva, dirigidos pelo também dublador Marco Ribeiro, o que torna a versão dublada em português uma ótima opção, afinal, boa parte da plateia já deve estar acostumada com as vozes que casam perfeitamente com cada personagem.

Então, corra para o cinema mais próximo! Espectadores, atacar!

por Angela Debellis

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