De um modo bastante atípico para a idade, desde que comecei a ler, me interessei por Mitologia Grega e toda complexidade de suas histórias.
Por isso achei tão atraente a premissa de “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” (Percy Jackson and the Lightning Thief), de trazer para os dias atuais, toda a imponência dos doze Deuses do Olimpo.
Assim como repetidamente mostrado nos livros de Mitologia, Percy (Logan Lerman) um semi-deus – sua mãe Sally (Catherine Keener) é mortal e seu pai é um deus – no caso, um dos elementos da tríade principal: Poseidon (Kevin McKidd), que comanda os mares.
A mais potente arma existente, o raio de Zeus (Sean Bean), é roubada e a acusação cai sobre os ombros de Percy, que nem ao menos sabia da existência desse “outro lado”, mas terá que correr contra o tempo, para provar sua inocência, evitar uma guerra e salvar a mãe que está presa nos domínios de Hades (Steve Coogan).
Personagens conhecidos como Minotauro e Medusa (Uma Thurman) surgem em aparições fundamentais e muito bem resolvidas com a ajuda da moderna tecnologia. Também há outros muito interessantes que fazem parte apenas do universo desta saga, como os jovens amigos do protagonista, Annabeth Chase (Alexandra Daddario) e Grover (Bradon T. Jackson).
O elenco parece à vontade e a produção tem tudo para se tornar uma bem-sucedida franquia (que, ao contrário do que muitos dizem, não deve simplesmente “substituir” Harry Potter, já que as histórias são bem diferentes). E apesar de eficientes momentos de ação, não espere por “grandes punições” ou lutas primordialmente sangrentas, afinal é um filme juvenil.
Parece que o cinema redescobriu os encantos da Mitologia, e em 21 de maio, estreia o remake de “Fúria de Titãs” (cujo original de 1981 deu início à minha fascinação pelo tema).
Ainda não li o livro que deu origem ao longa, mas algo me diz que será a próxima saga literária que acompanharei.
Corra para os cinemas!
por Angela Debellis