Bohemian Rhapsody e Killer Queen. Esses são alguns dos clássicos do Queen que estão presentes no documentário “Queen: A Night in Bohemian”, que será exibido exclusivamente na rede UCI de cinemas, nos dias 5 e 10 de maio. Se quer saber se a obra vale a pena ser assistida, a resposta é sim, principalmente se você é fã do grupo liderado por Freddie Mercury.
Vale não só por causa das entrevistas inéditas dos integrantes da banda, como Brian May e Roger Taylor, mas também por conter o show histórico no Hemmersmith Odeon, em Londres, em 1975, na íntegra. Essa apresentação é considerada uma das mais importantes do conjunto, pois simboliza a ascensão deles na Inglaterra e também por ser a primeira vez que Bohemian Rhapsody foi tocada ao vivo.
Para quem não conhece essa canção, ela é conhecida por ter um arranjo complexo e um vocal poderoso dos integrantes, que chega a lembrar uma ópera. Além da performance ao vivo, é interessante poder saber durante os depoimentos de May e Taylor mais detalhes sobre a composição da música e da dificuldade de lançá-la no mercado, já que era muito longa para entrar em um álbum.
Se o documentário pode ser ótimo para o fã mais fanático, para quem apenas gosta dos hits pode ser um pouco cansativo, afinal de contas, ele aborda o início do Queen, bem antes da criação de muitos clássicos do rock, como I Want to Break Free, A Kind of Magic, Radio Ga Ga, entre outros.
No entanto, isso não compromete totalmente a diversão, ainda mais sabendo que a pirotecnia usada no show e os acordes de guitarra tocados por May ganham mais potência quando surgem na telona. Por isso, se curte um bom Rock N’ Roll, “Queen: A Night in Bohemian” te oferece isso.
por Pedro Tritto – especial para A Toupeira