Crítica: “RoboCop”

Robocop Crítica“RoboCop” (RoboCop) é um filme que fez parte da infância de muitas pessoas, que assim como eu, o assistiram inúmeras vezes. Lembro como se fosse hoje, a tristeza que sentia quando via aquele policial que havia perdido sua família e virado um robô sem coração. Fora aquele som marcante e inigualável, que fazia a cada movimento de braços e pernas. Agora, o clássico de 1987 recebe uma refilmagem muito mais moderna e eletrizante, com direção do brasileiro José Padilha.

O ano é 2028. A corrupção, violência, assaltos e assassinatos crescem cada vez mais na cidade de Detroit. Em contrapartida, inúmeros robôs da multinacional OmniCorp – líder absoluta na tecnologia que constrói androids e que também recria partes humanas de forma artificial – já participam ativamente de guerras de interesse dos Estados Unidos ao redor do mundo, mas ainda não há permissão para que atuem pela segurança do próprio país de origem.

É neste momento que Raymond Sellars (Michael Keaton), CEO da OminiCorp, junto com seus assessores, têm a ideia de colocar um homem “dentro da máquina”, para tornar o robô mais aceito pelo povo da cidade e pela sociedade em geral.

Quando Alex Murphy (Joel Kinnaman) – policial honesto, bom marido e pai amoroso – sofre um atentado de um criminoso, ele se torna a cobaia perfeita para o projeto. Ele é salvo de uma explosão na qual sofre queimaduras de 4º grau em 80% de seu corpo e após a liberação de sua esposa, se torna o primeiro ciborgue “metade” homem, capaz de combater o crime com a consciência de um ser humano.

Obviamente o filme está bem diferente do original, com novos efeitos, mais tecnologia, além de maquiagem e sons bastante superiores, mas tirando os desenvolvimentos do século 21, até que se manteve fiel à história. Esta nova versão não é tão irônica ou engraçada, mas sim eletrizante, cheia de ação. Sem esquecer a violência, claro, afinal, sem ela não seria o “Policial do Futuro”.

O longa que chega hoje aos cinemas brasileiros, traz em seu elenco nomes como Abbie Cornish, Gary Oldman e Samuel L. Jackson e fica ainda melhor com a qualidade do IMAX.

Divirtam-se!

por Tabatha Moral Antonaglia – especial para A Toupeira

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