Chega aos cinemas brasileiros a mais nova aventura jovem produzida por Michael Bay, “As Tartarugas Ninja” (Teenage Mutante Ninja Turtles).
O longa traz a história de Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo, o quarteto mutante dos aclamados quadrinhos e desenhos animados da década de 1980, que parte para uma nova e arriscada missão nas telonas (depois de três filmes live-action lançados em meados dos anos 1990).
Os irmãos são frutos de experiências passadas de uma dupla de amigos cientistas que tiveram um desentendimento pessoal. Em determinado período dessa briga o laboratório em que trabalham pega fogo misteriosamente deixando a entender que foi o fim de todas as pesquisas e testes, inclusive as que envolviam quatro tartarugas e um rato. Mas esta conclusão não é verdadeira.
Os espertos jovens de carapaça são descobertos após saírem do esgoto onde moram com seu mestre Splinter (o tal rato mutante da experiência) para lutarem contra os perigosos e temidos Destruidor e o Clã do Pé, que configuram grande ameaça à cidade de Nova York.
Para auxiliar nessa jornada, surge April O’Neil (Megan Fox), jornalista do canal 6 e filha de um dos cientistas que morreu no acidente do laboratório, numa daquelas coincidências que só mesmo os roteiros cinematográficos explicam.
April está em busca de seu espaço e atrás de uma grande matéria para ser reconhecida e obter crescimento profissional. Eis que, apropriadamente, aposta todas as suas fichas nessa história de descoberta das inusitadas tartarugas.
O filme, para muitos, veio com o intuito de atrair em sua grande maioria o público infantil pelo sucesso da animação nas Tvs. Porém, o roteiro também tem sacadas jovens de piadas, trilha sonora e aventuras, levando muito em conta os confrontos de lutas entre as tartarugas e os inimigos, com efeitos especiais bem elaborados e boa fotografia, o que ajuda a enriquecer o uso do recurso 3D.
Aos novos fãs, a sensação que fica é de uma produção muito empolgante. Aos que já conheciam/curtiam os personagens, pode restar uma ponta de decepção após toda expectativa criada em cima desse, até aqui muito aguardado, retorno.
De qualquer maneira, vale conferir.
por Hemylle de Oliveira – especial para A Toupeira