Com a muito aguardada estreia de “Velozes e Furiosos 7” (Furious 7), a famosa franquia finalmente chega ao fim (para a alegria de alguns e tristeza de outros) após mais de 10 anos e bilhões de dólares arrecadados em bilheterias. Este sétimo capítulo consegue, mais do que nunca, manter em suas quase 3 horas de duração, a ação e o aspecto familiar tão vivos quantos nos outros filmes da série.
Dominic Toretto (Vin Diesel) e sua equipe, após conseguir em definitivo a sua liberdade condicional, se vêm envolvidos em mais uma jornada de riscos para manter aqueles que amam a salvo. O mal dessa vez é impulsionado por uma enorme sede de vingança e surge na pessoa de Ian Shaw (Jason Statham), ex- agente do serviço secreto britânico e irmão mais velho de Owen Shaw (o vilão do longa anterior, interpretado por Luke Evans).
A derradeira aventura leva ao público aquilo que a franquia tem de melhor, que é a adrenalina do primeiro ao último minuto, mesclados com sequências um pouco, digamos, “surreais” – artifício, aliás, que sempre esteve presente nas tramas.
As cenas de pancadaria mais uma vez se mostram capazes de ganhar facilmente os espectadores. Vin Diesel e suas já conhecidas caras e bocas querendo proteger aqueles que estiverem por perto, além de se vingar daquele que faz mal à sua família, sempre foram pontos fundamentais para fisgar e manter um público que se mostrou bastante fiel.
O capítulo final também traz uma bela homenagem ao ator Paul Walker, que faleceu em 2013 em um trágico acidente de carro. A equipe de produção conseguiu fazer uma despedida à altura do ator, cujo papel foi fundamental em todos os filmes que compõem a saga. Fica o aviso: seja você um espectador de ocasião, ou um fã da de carteirinha da franquia, é bem provável que boa parte do público chegue às lágrimas.
Vale a pena conferir.
por Fernanda Ravagi – especial para A Toupeira