Um dos principais nomes da música francesa, Charles Aznavour também gostava de filmar sua vida, seu entorno, seus amigos e família com uma câmera que ganhou de Edith Piaf em 1948.
Durante quase quatro décadas, ele acumulou centenas de horas de filmagens, e pouco antes de sua morte em 2018, se reuniu com o amigo e cineasta Marc di Domenico, e começou a montar um filme, que foi concluído postumamente. “Aznavour Por Charles” estreia na plataforma Reserva Imovision no dia 21 de julho.
Nesse documentário, descobrimos a vida pessoal do ídolo franco-armênio, mas também seu trabalho criativo, e seu triunfo como artista vencendo as origens humildes e o racismo. Nascido Shahnour Vaghinagh Aznavourian, o artistas destacou não apenas como cantor, mas também por suas ações e caráter, como quando criou a Fondation Aznavour Pour L’Arménie, para ajudar as vítimas de um terremoto na Armênia.
O filme também, é claro, destaca sua tremenda habilidade vocal, seu trabalho impressionante como crooner, e um dos cantores franceses mais queridos no mundo todo. Por ser um filme em primeira pessoa, “Aznavour Por Charles” permite que adentremos sua obra pelo seu olhar, descortinando assim seu processo criativo, sua preparação, além de sua alegria em estar num palco.
Sinopse:
Em 1948, Edith Piaf presenteou Charles Aznavour com uma câmera, um presente que ele nunca mais largou. Até 1982, Charles filmou horas de rolos que formavam seu diário. Aznavour filmou sua vida, e viveu enquanto filmava. Onde ele ia, levava sua câmera junto, gravando tudo por onde passava.
Os momentos da sua vida, os lugares que foi, seus amigos, seus amores, seu tédio. Alguns meses antes que morrer, ele começou a desenrolar seus filmes com Marc di Domenico e então decidiu fazer um filme, seu filme.
da Redação A Toupeira